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Regina Lemos jornalista diplomada pela PUC do RS. Registro MTB nº 4312. Editora deste blog que aborda assuntos de Turismo, Eventos e Negócios. Produz matérias no Brasil e no exterior. Carreira iniciada no Jornal Zero Hora em 1977 onde atuou como repórter e fotógrafa no caderno de Variedades. A seguir, na RBS TV, trabalhou como repórter, com matérias produzidas para os jornais da emissora. Repórter especial do "Fantástico" e do programa "Mais Você", Rede Globo | São Paulo. Trabalhou na Rádio CBN do Rio de Janeiro e São Paulo. Produziu e apresentou um quadro direto da Delegacia da Mulher, no programa do comunicador Paulo Lopes, na Rádio Globo, em São Paulo. Repórter do "Programa de Domingo", na Manchete-Rio, com Paulo Alceu e Carolina Ferraz. E-mail reginadelemos@hotmail.com

16 de junho de 2011

Mobilização dos jornalistas pela obrigatoriedade do diploma

Jornalistas e estudantes de comunicação  de vários estados do país, participaram nesta quinta-feira, dia 15 em Brasilia,  de  mais  uma  mobilização pela volta do diploma . A campanha nacional em defesa da regulamentação profissional  começou em 2009 quando foi decretado o fim  da obrigatoriedade da formação específica.

O  Presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS, José Nunes , em campanha pelo país,  declarou:
-"Manifestações como esta são importantes,  não para uma reserva de mercado, mas lutamos pela educação no Brasil. Ao contrário do que dizem os ministros  do STF , entendemos que para exercer a profissão de jornalista, tem sim que cursar os bancos escolares".

Amanhã, dia 17, haverá uma manifestação na Esquina Democrática, em Porto Alegre . O Sindicato convoca todos os profissionais e estudantes e  a sociedade em geral e pede que todos vistam roupas pretas, em repúdio à decisão descabida e inconsequente dos oito ministros do Supremo que disseram não à educação. Alegaram ainda,  que para ser jornalista basta estar vivo, ideia que não é compartilhada pelos profissionais .


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Reportagem: Regina Lemos
Fotos : Marcio Bueno
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foto divulgação
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Apesar do mau tempo, jornalistas e  manifestantes compareceram à Esquina Democrática, centro de Porto Alegre, como forma de expressar a insatisfação da categoria , que se posiciona contra contra a extinção do diploma de jornalista.
O encontro desta sexta-feira,dia 17 de junho não é o primeiro e não será o último. A luta continua!



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Depoimentos publicados na página de Regina Lemos (Face Boook) sobre obrigatoriedade do diploma de jornalista 
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"Concordo plenamente com vocês,pois apesar de encontrarmos pessoas com esta aptidão(jornalistica) nata, acredito que o conhecimento, o esclarecimento, e tantas outras vantagens , que o curso de jornalismo proporciona ao profissional, não só ajudam a melhorar nossas informações, como valorizam e dão maior credibilidade ao assunto que se busca num jornalismo sério".

                                         Isis Reis em  17 de junho de 2011-

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Genoveva escreveu: "DIPLOMA SIM ... ÉTICA, QUALIDADE E SERIEDADE NA COMUNICAÇÃO!"


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Regina, a regulamentação da profissão é fundamental e, consequentemente a obrigatoriedade do diploma. Mas qualquer tipo de luta passa pela conscientização dos interessados, no caso da gente, os próprios jornalistas. Cansei de decidir por toda a categoria que trabalha nas emissoras de rádio de São Paulo. Na maioria das assembleias havi...a duas ou três pessoas decidindo por toda uma categoria. Na redação, a única preocupação era sobre o aumento salarial na data-base. A regulamentação é fundamental, mas acho urgente o debate sobre o que queremos como categoria. Os avanços tecnológicos mudaram completamente a forma de Comunicação. Acho fundamental discutirmos: quem somos, o que queremos e para onde vamos? Somos profissionais liberais, prestadores de serviços, celetistas, PJs? Se a massa de jornalistas não se preocupa com seu futuro, quem vai se preocupar? Os jornalistas celebridades é que não serão

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Regina, posso te adiantar que sou a favor do diploma. Abs e Bj 
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O diploma de jornalismo não tem nada a ver com o direito à opinião, um direito individual de todo o cidadão, como alegou o Supremo ao retirar a obrigatoriedade. O jornalista é quem garante o direito à informação para a sociedade e exige formação acadêmica, ética, independência e coragem. Como tu sempre demonstraste ter.
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"Tb sou a favor do diploma prá não virar bagunça."
Jornalista Lúcia Leme-Rio de Janeiro
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"PARECE INCRÍVEL .. NÓS JORNALISTAS DIPLOMADOS TER QUE BATALHAR EM PROL DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA SE FORMAREM EM UNIVERSIDADES ... QUE TEMPOS ESSES .... ACHO QUE VOU PEGAR UM BISTURI E COMEÇAR A OPERAR PESSOAS, OU .. SER ADVOGADA .. OU ADMINISTRADORA .."

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José Nello Marques
" Sou absolutamente a favor do diploma, com ressalvas: mudarmo curso para dois ou três anos no máximo e focar na prática. Mas jamais deixar alguem pegar um microfone ou computador e sair escrevendo ou falando sem, no mínimo, ter consciência do que isso significa."
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Ayres Cerutti   - "Pelo menos este diploma. É até recomendável que o jornalista tenha outros diplomas. Há cem anos, até seria compreensível. Hoje, é um retrocesso."

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34 comentários:

O MARAVILHOSO MUNDO DA FRU disse...

Concordo plenamente com vocês,pois apesar de encontrarmos pessoas com esta aptidão(jornalistica) nata, acredito que o conhecimento, o esclarecimento, e tantas outras vantagens , que o curso de jornalismo proporciona ao profissional, não só ajudam a melhorar nossas informações, como valorizam e dão maior credibilidade ao assunto que se busca num jornalismo sério.

Rosi Arruda disse...

O fundamento para que o diploma de graduação em Jornalismo não fosse necessário ao exercício da profissão, teve base na análise de que esta área não é uma ciência, portanto, exclui a obrigação do certificado superior. Como podemos aceitar uma posição tão equivocada da nossa profissão, se no currículo temos que estudar outras áreas da ciência? Desta feita, o Jornalismo é uma ciência porque temos que entender um pouco de tudo: antropologia, sociologia, ciências políticas, psicologia, filosofia, entre outras áreas do saber. Estudamos, inclusive a legislação vigente do ordenamento jurídico brasileiro. Miguel Reale afirma que o Direito é uma ciência. Então, como nós jornalistas não somos considerados cientistas, se na realidade estudamos outras ciências para aprimorar a nossa profissão? Jornalista é um analista da ciência humana, pois precisa compreender o ser humano como um todo e conhecer de todas as outras áreas com o objetivo de informar com profundidade e conhecimento. Além disso, exercemos a melhor ciência que existe dentro do nosso país: a gramática da língua portuguesa. Somos conhecedores da arte da escrita, então, como não somos cientistas? Gramática é a ciência da Linguagem. Linguagem é a expressão da Idéia. Idéia é a manifestação da inteligência. Inteligência é o espírito de Deus no homem. Devemos lutar pelo nosso direito de reconhecimento profissional, pois a própria Constituição Federal nos assegura pelo princípio da isonomia tratamento igual para os iguais e desiguais para os desiguais. Assim, se o jornalismo não é considerado uma ciência outras áreas humanísticas também não é. O não reconhecimento da Jornalismo, ao meu ver, é considerado uma afronta a nossa profissão além de um desmerecimento com relação as demais áreas, pois cada profissional desempenha um papel fundamental dentro da sociedade. Portanto, nós jornalistas somos cientistas dentro da sociedade da informação, neste mundo globalizado onde a informação fica desatualizada a cada segundo. Quem é o profissional que tem a capacidade técnica e científica para garimpar a informação e difundi-la? Nós jornalistas, não somos meros papagaios que falamos o que escrevemos. Somos formadores de opiniões e eternos cientistas em busca de conhecimento e informação. Como jornalista profissional diplomada, com mestrado em comunicação, digo que de todos os diplomas que possuo (administração e marketing, Jornalismo Empresarial, Editoração, Relações Públicas, Psicanálise - entre outros na área da saúde - e, futuramente, de Direito), digo com orgulho: "a mais importante vitória da minha vida, até o momento, foi conquistar o diploma de Jornalismo. Este curso me deu base para compreender o meu próximo e fazer por ele aquilo que não conseguia fazer por mim mesma. Amo esta profissão que me trouxe tantos diamantes na forma de amigos!!!!!"

MB disse...

A nossa única proteção no mercado contra os oportunistas e "cabideiros" era o diploma. Isso nos dava dignidade, sem falar que valorizava os cursos de Jornalismo. Querem banalizar nossa profissão, querem calar a nossa voz! Os operarios da noticia, aqueles que apuram os fatos, saem a campo, pesquisam, investigam e mostram o resultado final, estão sendo hoje amordaçados. Agora com a não obrigatoriedade do diploma, qualquer um pode sair por ai dizendo que é Jornalista, qualquer um pode meter a cara na tv, principalmente os "rostinhos bonitos com as cabeças ocas"... Resultado: redações cheias de "cabideiros", pondo em risco a qualidade do material produzido e assim comprometendo o resultado final... É um bando de "filhos da pauta"!

Basilio Magno (jornalista/SP)

Katy Fabruzzi disse...

Quero acreditar que o Brasil ainda valoriza o Ensino Superior em todas as áreas e dimensões. Jornalistas, advogados, médicos...só conseguiremos a excelência de trabalhos com formação e exigência pra tal. Destruir esse ponto é, sem dúvida, tornar o país incapaz de progredir mundialmente e importar mão-de-obra por fata de capacidade própria.

ROSA TIGRE disse...

SOU A FAVOR DO DIPLOMA=É UMA PROFISSÃO HONROSA,DURA,CHEIA DE BATALHAS POR NOTÍCIAS RELEVANTES.QUEM NÃO PASSOU POR UMA FACULDADE CERTAMENTE VAI ENCONTRAR MUITAS DIFICULDADES PRA REDIGIR UM TEXTO,FAZER QUESTIONAMENTOS CERTOS AOS ENTREVISTADOS E SABER COMO,MUITAS VEZES,OBTER MAIS ALGUMA INFORMAÇÃO QUE IRÁ SATISFAZER SEUS LEITORES.SÓ UMA FACULDADE TEM CONDIÇÕES DE PREPARAR JORNALISTAS.EU,COMO "FILHA DA PUC", APRENDI MUITO COM MEUS PROFESSORES.

ROSA TIGRE disse...

É CLARO QUE SOU A FAVOR DO DIPLOMA.SE A PROFISSÃO ESCOLHIDA POR UMA PESSOA FICASSE RESTRITA SÓ A UM PEQUENO GRUPO,TALVEZ UMA FACULDADE NÃO FIZESSE TANTA FALTA. MAS O JORNALISTA ATINGE UM PÚBLICO MUITO GRANDE,ATÉ EM REDES NACIONAIS OU INTERNACIONAIS, E UMA FACULDADE DÁ AS FERRAMENTAS DE COMO ATINGIR A TODOS,USANDO UM VOCABULÁRIO MAIS ADEQUADO,COM UM NÍVEL UNIVERSITÁRIO,CORRETO.É HORRÍVEL "NIVELAR POR BAIXO"=APRENDI NA PUC(FAMECOS) QUE MEIOS DE COMUNICAÇÃO TAMBÉM SÃO MEIOS DE FORMAÇÃO.QUEM NÃO SE "ARREPIA" COM CERTOS VOCABULÁRIOS OU CONSTRUÇÕES LINGUÍSTICAS ERRADAS? A FACULDADE PREPARA O PROFISSIONAL PARA DESEMPENHAR SEU TRABALHO COM CONHECIMENTO E COMPETÊNCIA. ENTÃO,DIPLOMA SIM!!!!

Rinaldo de Oliveira disse...

Claro que sou a favor do diploma. Não é exigido para outras profissões? Por que pra nossa não?
Além disso na faculdade a gente aprende a se comunicar. Não adianta conhecer o conteúdo de economia e falar economês, o conteúdo de direito e falar juridiquês, que a missão de informar não serpa completa, se o povo não entender. Fora as gostosonas/gostosões que ganham cargos graças a corpos esculturais e cabeças murchas nas redações de chefias questionáveis... bjão Regina!

Lili Soares disse...

Fico pensando a quem interessa a não obrigatoriedade do diploma dos jornalistas .E que incoerencia é esta,em um momento em que as faculdades de jornalismo se multiplicam no país ? Que discurso é esse de uma melhor educação,quando desmoralizam o diploma de um profissional,justamente da informação
social ? Sinceramente,não ví a manifestação da categoria como movimento de repúdio.Vai ficar assim colegas ?

Inajara Costa Garcia disse...

Sou a favor do diploma.Tem muito espertinho na carona daqueles que estudam para se formarem.

Inajara Costa Garcia disse...

Sou a favor do diploma.Não é justo alguns estudarem muito para se formarem e depois o diploma não valer nada.

Geraldo Nunes disse...

Sempre defendi a obrigatoriedade do diploma pelo fato dele regulamentar a profissão. Afinal, jornalismo é feito por jornalistas.
Geraldo Nunes

Clovis Heberle disse...

Tenho muito orgulho do meu do meu diploma de jornalista profissional e da minha profissão. Não entendo como algum jornalista possa se posicionar contra a exigência de qualificação profissional e a favor dos empresários, interessados apenas em obter mais lucros e pagar salários aviltantes.

Otilio Ribas disse...

Sou a favor da volta do diploma. Por que e jornalista quem tem diploma. E também e melhor para asociedade.


Valeu pela iniciativa Regina Lemos.

Cristina disse...

Favorável ao diploma claro! O jornalismo virou casa da mãe Joana.Qualquer um entra;pode..qualquer um faz.Não é a toa que a qualidade é cada vez mais questionável..
Cristina Coghi

Alice Daniel disse...

Ser jornalista é muito mais que escrever. Esta aptidão muitos podem ter. Escrever bonito precisa apenas de criatividade . Fernanda Câncio diz que um jornalista vai além. "Ser jornalista é, antes de mais nada, pensar. Tentar perceber, encontrar pontes, pontos de ancoragem, entre o que surge como objecto e uma perspectiva própria. Filtrar em si aquilo que se noticia ou reporta, verter a voz no que faz". E para isso é preciso mais que palavras bonitas. É preciso estudo acadêmico, conhecimento, base...
Não se pode deixar que banalizem uma profissão. O diploma de jornalista é essencial para o exercício do jornalismo.

Wálmaro Paz disse...

A nossa profissão tem um papel social importante: a informação correta das pessoas e a formação da consciência coletiva. É evidente, que mesmo com o diploma alguns de nós deixam muito a desejar graças à má qualidade do ensino superior neste País e à falta de uma consciência . Da mesma forma que juízes, advogados,e até ministros do supremo, que deveriam ser exemplos de cidadãos, são, ao contrário: exemplos de indignidade e corrupção apesar de terem privilégios odiosos e altíssimos e injustificados salários. Temos que continuar defendendo a exigência do diploma para jornalistas e um mínimo de dignidade para se tornar ministro do STF.

Wálmaro Paz
Jornlista Profissional Diplomado,
com muita honra

Regina Oliveira disse...

Assim como já foi dito anteriormente, sem o diploma vai virar uma bagunça generalizada. As pessoas e empresas que estão se mobilizando contra o diploma, na verdade nada mais querem que o enfraquecimento e a consequente desarticulação da categoria.

Regina Oliveira
Jornalista (Mtb. 12144)

arno maciel disse...

As maiores redes de comunicação do país, sempre tiveram interesse de acabar com o diploma por questões econômicas, para pagar salários de fome como hoje em dia.
Acredito que este seja o principal motivo tendo em vista que as grandes empresas possuem jornais, revistas, rádios, televisão e sites entre outros.
Não se importam com a categoria que cursou faculdade, muitas vezes, com sacrifício para financiar o curso de jornalismo.
Arno Maciel
MTB13812-50/70SP

Ferraz fotógrafo disse...

Eu um sou repórter fotográfico e não tenho o curso de jornalismo, mas mesmo assim, defendo quem é a favor do diploma porque gastaram tempo e dinheiro na educação enquanto que outras pessoas que nada fizeram se beneficiem e tenham o mesmo direito.

arno maciel disse...

Diploma não garante que o formado venha a ser um bom jornalista mas é necessário cursar a faculdade para adquirir técnica .

Angelica de Moraes disse...

Jornalismo é uma profissão de nível universitário. Eliminar diploma é retrocesso que tem utilidade apenas para as grandes empresas de comunicação, que ganham um mercado de mão de obra extenso e sem qualquer pressão sindical por salários dignos. Tem utilidade também para um governo que cada vez menos consegue explicar os escândalos palacianos e cultiva um rancor imenso pela liberdade de opinião dos jornalistas. Não podendo cancelar um direito constitucional, ataca um direito individual.

SIMONE DE MORAES disse...

Parabéns pela campanha, precisamos de iniciativas como essa. E vamos a luta!

aB disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
aB disse...

DIPLOMA PARA AFUGENTAR OS GLAMURENTOS E FUROÓGRAFOS

Olha vou contar e tenho fotos e o original para comprovar. Eu fazia o Jornal da Associação Riograndense de Imprensa (aliás eu fazia tudo), ARI, quando veio a primeira liminar que derrubou a exigência do diploma. Depois de muito debate, resolvi radicalizar para mostrar o absurdo do extermínio da uma categoria. Fui até a Praça da Matriz, peguei um morador de rua analfabeto e levei até a DRT - RS. Disse lá que queria que ele fosse registrado como jornalista. A encarregada titubeou, pois além de analfabeto o dito cujo estava sujo, barbudo, maltrapilho e mal cheiroso. Não adiantou. Apresentei a cópia de decisão judicial e 15 minutos depois, após desenhar o nome no papel o morador de rua tinha em sua carteira de trabalho (ele tinha uma), o registro comprovando ser jornalista registrado, o que , se ele quisesse (não quis porque lavava 10 carros por dia a R$ 10,00 cada, faturava quase R$ 3 mil por mês, ou seja mais do que o piso normal dos pobres jornalistas) poderia se sindicalizar e trabalhar como jornalista profissional. Coloquei as fotos e a história na capa do Jornal da ARI e isto foi notícia nacional. Mas...é bom lembrar que tudo foi e é, na minha modesta opinião, uma ação orquestrada entre os grandes veículos de comunicação que não querem pagar os pisos e os políticos mais influentes na época, que odiavam os jornalistas por viverem sendo denunciados e que ganharam apoio do mal iluminado, mal intencionado e asqueroso ministro Gilmar Mendes que quis matar uma profissão que chegou a ser taxada de quarto poder no Brasil e que, em todas as pesquisas, aparecia como uma das de maiores credibilidades junto ao povo brasileiro. CLARO que diploma não ensina ninguém a ser jornalista, mas qualifica, aprimora e espanta os idiotas que querem ser jornalistas apenas pelo glamour da profissão. Incrível que ainda exista, os que são contra. Estes deveriam visitar um cabeleireiro quando precisarem urgente de um médico; um esteticista quando buscaram defesa no forum e se sentirem injustiçados por alguma ação ou ainda quem sabe, um arquiteto quando for urgente a extração ou tratamento de um dente pela dor que sentem. Cada um no seu quadrado. Os palpiteiros de plantão estão na profissão errada. Existem sim mil excessões e casos de quem mesmo com o ginásio conseguiu escrever bem. E é por casos destes que tivemos Sarneys, Colors, Itamares, Lulas, Janios e outros no poder, só para não falar dos atuais. DIPLOMA SEMPRE, JÁ E AGORA. O resto é conversa fiada.

Anônimo disse...

Sou plenamente a favor da exigência do diploma. Por ser professor de telejornalismo, numa universidade, vejo grande despreparo cultural dos alunos, mas muitos se destacam ao longo do curso e mudam esse perfil. O curso superior permite que o mínimo seja passado ao futuro jornalista, como ética, a mecânica da informação, os dois lados, fontes etc. Se a qualidade do ensino deixa a desejar, vale lembrar o velho ditado: ruim com ele (o diploma), pior sem ele.

Ulisses Rocha

Laura Galmozzi disse...

Regina, conversávamos sobre a obrigatoriedade do diploma para jornalistas, e te dei meu depoimento pessoal: meu filho, de 21 anos, estudava Jornalismo na Unisinos. Notas altas, trabalhos acadêmicos perfeitos e elogiado pelos professores. Com o advento da lei que não obriga o diploma universitário para jornalistas, ele decepcionou-se tanto que trancou o curso e hoje ebcontra-se trabalhando na Europa, e creio eu, abandonou o sonho, antes tão acalentado, se ser jornalista e fazer a diferença. Lamento muito por ele, e pelo sonho que desabou! Um abraço!

Karine Pamponet disse...

Prima... Aqui na Bahia nosso sindicato também está mobilizado levantando essa bandeira... É importantíssimo o diploma: ter discernimento sobre o que é notícia,para mim é fundamental. Estamos sendo "afogados" num mar de programas e "notícias" sem qualidade... Fora, os textos redundantes e sem conteúdo...
Beijos

Lidia disse...

Não é um diploma que vai caracterizar um bom jornalista ou não, mas sim o empenho do trabalho dele e saber realmente a meta que ele traça, dentro do jornalismo que ele quer fazer.
O diploma é importante, sim, mas não é o único meio de ser um bom jornalista.Talvez o que deve se ter cuidado é de garimpar os jornalistas para não escreverem qualquer coisa em nome da classe, manchando a imagem e a honra do jornalismo.

Rosa Cavalheiro disse...

Eu sou a favor porque acho que as pessoas estudaram para isso, tem que ser valorizadas.Eu convivo com jornalistas e sei como correm atrás da notícia.

Anônimo disse...

Sou a favor do diploma de jornalismo. De uma formação sólida que será a base para o desenvolvimento de um bom profissional. Claro que se alguém com uma formação não tão sistematizada tiver talento e competência, poderá ser reconhecido como notório saber. Mas ele será exceção. No Brasil em função de uma mentalidade imediatista, as vezes safada ou ainda ignorante as pessoas querem ser médicas, advogadas, engenheiras ou artistas estudando seis meses e não construindo uma base profissional que leva seis, oito ou dez anos.
Beijos
Zoravia Bettiol
Artista plástica, designer e arte-educadora

Debora disse...

Sou totalmente a favor do diploma...Claro muitas pessoas apresentam habilidades natas, mas a formação acadêmica traz muito mais do que simplesmente habilidades. Ao meu ver uma formação impar a qualquer profissional.

Santuzza Salles disse...

Regina
Concordo c/ tds profissionais do jornalismo.Não acho justo estudar para depois ir trabalhar com quem não ofez.Estava no Ministério do Trabalho onde fui registrar meu DRT e assisti um senhor a minha frente entregar uma liminar p/ ser registrado como jornalista sem estudar.Brincadeira,é triste,mas verdadeiro.
Sorte p/ vcs ai nesta luta,to dentro.
Luz
beijos
Santuzza Salles

santinha disse...

Diploma é uma conquista dia após dia, que requer disciplina esforço e dedicação, por tudo isso e respeito aos profissionais da área,torna-se uma obrigatoriedade o diploma de jornalista para o desempenho da profissão. Santa Prado. Bel em Com. Social.

Marcio de Almeida Bueno disse...

A luta pelo diploma deveria ser encampada por toda a sociedade, que nada ganha se não tiver profissionais qualificados. Retirar a exigência de diploma atende aos interesses de uma minoria que, além de tudo, tenta desestabilizar o 'quinto poder' e relegar à sociedade uma informação precária, não-profissional e interesseira meramente. Quem busca a formação acadêmica não está querendo 'cair de paraqudas' em uma profissão.