Matéria enviada por Celso Freitas, jornalista, que participou do projeto inicial da rádio CBN em São Paulo.
Celso visitou a Chapada Diamantina e deixa aqui as suas dicas.
A Chapada Diamantina, localizada no meio do Estado da Bahia, é o que se pode chamar um paraíso na terra, tal a diversidade de paisagens e de pássaros que vi por lá e que jamais vira na vida. E olha que sou curioso e observador. Ali a hipótese de que o sertão um dia foi mar fica visível, com morros de pedra enormes no meio de vales que se perdem de vista. Cavernas das mais variadas formas. Na Pratinha, entre Lençóis e Seabra, um rio de água cristalina brota de seu túnel e forma um lago, onde o pessoal desce de tirolesa. Aviso: as cavernas estão em propriedades particulares e você paga para entrar nelas. Até hoje o governo federal não desapropriou as áreas do que um dia deve ser o parque da Chapada, hoje reconhecido só no papel.
Lençóis é uma bucólica cidade histórica, cercada de muito verde, com casarões antigos e ruas calçadas de pedras. À noite, o centro fica cheio de turistas, muitos estrangeiros, que vão jantar ou bebericar nas mesas colocadas na calçada.
Os guias são simpáticos, sem ser pegajosos, como o de muitas cidades turísticas. Ao contratar passeios, vá no carro da agência, porque as estradas são de terra, com muito buraco e o guia-motorista já tem a manha de onde trafegar. O ideal é ficar pelo menos uma semana por lá. Na pousada encontrei dois jovens de Indaiatuba-SP, que estavam lá, em férias, há 26 dias e que me disseram que conheceram muito pouco da Chapada, mas também tiveram a mesma impressão minha: aquilo é um paraíso. A vontade de voltar começa quando você ainda está lá.
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