
Eu sonho com a volta da cidade dos anos 60,70 quando andávamos em Copacabana à noite, sem medo de ser feliz. Depois de um jantar podíamos escolher um outro local para dar uma esticada e tomar a saideira, andando a pé ou de carro pelos arredores do bairro. Era o tempo dos shows de Carlos Machado, era o tempo de Rogéria, apresentando-se na Galeria Alaska, era o tempo de Elis Regina, no Beco das Garrafas.Havia namorados que costumavam ficar dentro do carro estacionado na orla, trocando beijos e abraços em plena avenida Atlântica, de frente para o mar-na época este hábito era conhecido como'' corrida de submarino"- e o único perigo, para os mais ousados, era a chegada do policial. Este, calmamente, batia no vidro para que os jovens namorados pudessem recuperar o fôlego sem que fossem notados pelas pessoas que por ali andassem. Virar atração turística não era uma boa ideia. Copacabana mesmo de madrugada era cheia de gente bonita e bem vestida por todos os lados. O Rio de Janeiro era uma festa!
Ir à praia sem uma pulseira de ouro ou anéis em diversos dedos e correntes no pescoço e tornozelos, nem pensar. Mulher sem ouro era o mesmo que estar fora de moda.A cidade era segura,nada havia a temer.Tínhamos cuidado redobrado apenas com alguns meninos que eram chamados "ratos de praia" . Eles costumavam andar por toda a orla à procura de alguma oportunidade para exercitar as suas habilidades em furtar objetos deixados pelos banhistas na areia, enquanto estes davam um mergulho. Em qualquer descuido,eles levavam a sacola deles com tudo o que tivesse dentro.
A "Princesinha do Mar", eternizada em prosa e verso, representava beleza e sofisticação.Eu lembro que costumava encontrar celebridades e pessoas importantes, caminhando no calçadão , usando traje de banho,meias e tênis. O Presidente Juscelinho era o mais famoso.Todos os que passavam por ele o cumprimentavam com um alegre "Bom dia Presidente!". O povo quer este Rio de volta, eu, idem.
A sociedade exige resposta das autoridades. Chega de violência! O carioca quer apenas ser o que sempre foi: feliz e com o humor em alta. Este é o espírito de quem vive no Rio, a cidade que apesar dos pesares, não perde o charme e continua sendo a mais maravilhosa do mundo.
Texto:ReginaLemos /Foto:divulgação.
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5 comentários:
O problema maior é q. alguns policiais atuam como segurança - isso para a classe baixa da polícia - outros recebem em dólar para soltar bandido, não atrapalhar a feira da droga, e por aí vai. Selma Viana
É incrível como a violência tomou conta das cidades. O Rio sofre por ter tantos morros tomados pelo tráfico. Pena que tenham deixado que houvesse essa invasão à natureza.
O Rio ñ é apenas belo; o Rio é alegre contagioso e alto astral.
Considerado um dos centros urbanos c/mais belezas naturais do mundo.
O Rio tem sim muitos problemas, e nós tds sabemos. Principalmente os q amam o Rio e estão sinceramente preocupados com as consequencias q esses problemas trazem p/cidade.
Mas o Rio é conhecida e admirada tbm pelo ritmo,arte,museus e centro culturais maravilhosos.
O Rio tem aLapa,oCristo,Copacabana,
Ipanama, a Barra da Tijuca,Angra
dos Reis e Buzios.O Rio sempre será a cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil.......
O Rio ñ é apenas belo; o Rio é alegre contagioso e alto astral.
Considerado um dos centros urbanos c/mais belezas naturais do mundo.
O Rio tem sim muitos problemas, e nós tds sabemos. Principalmente os q amam o Rio e estão sinceramente preocupados com as consequencias q esses problemas trazem p/cidade.
Mas o Rio é conhecida e admirada tbm pelo ritmo,arte,museus e centro culturais maravilhosos.
O Rio tem aLapa,oCristo,Copacabana,
Ipanama, a Barra da Tijuca,Angra
dos Reis e Buzios.O Rio sempre será a cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil.......Nilza
Infelizmente é tênue a linha que separa o universo policial do universo da bandidagem. Até porque o policial ganha tão pouco que ainda é forçado a morar no morro, sendo vizinho de bandido, no mais das vezes. A mudança já devia começar daí...e as drogas, ou libera geral ou vai continuar sendo a motivação principal da criminalidade. Sou contra drogas, mas eu dava tudo pra ver a cara de um chefão do tráfico se cocaína passasse a ser vendida em farmácia, da noite para o dia.
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