Mais de 80 participantes conheceram as novidades mundiais em tecnologia para indústrias

“Liderar a missão a Hannover significa promover a competitividade da indústria gaúcha e a geração de negócios entre as empresas por meio da oferta de um programa completo de visitas e prospecção ao que se tem de melhor e de mais avançado no mundo em termos produtivos”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.
Ele lembra que o destaque neste ano, vai para as áreas de automação industrial, fábrica digital, energia, partes e peças, além de pesquisa e desenvolvimento. “A feira apresenta também a evolução e a consolidação da Indústria 4.0, que se tornará cada vez mais uma realidade nas nossas fábricas".
O grupo brasileiro esteve representado por 82 participantes de 44 empresas, destas, 24 são gaúchas e 11 de dez estados.
Participaram companhias como Weco, Máquinas Condor, Novus e TMSA.
Doze micro e pequenas empresas selecionadas pelo edital do Sebrae/RS também fizeram parte da missão, incluindo setores de joias, energia, madeira e borracha.
A AGST Controles e Automação, de Porto Alegre, tem como plano principal entender a tecnologia mundial e ver de que forma ela pode contribuir para nossa realidade. “A partir daí, buscaremos opções de fornecedores que possam auxiliar em nossos produtos”, destaca o diretor-administrativo, Christian da Fonseca Garcia. O maior interesse está em desenvolvedores de aplicativos e fornecedores de sensores.
Especializada em produtos para supervisão e controle da energia elétrica, a IMS Power Quality, de Porto Alegre, tem interesse em questões envolvendo a indústria 4.0 aplicada à sua área de atuação. “Estamos atrás de conhecimento para verificar qual direção devemos seguir em relação à indústria 4.0, pois verificamos necessidade de dar mais robustez para nossa empresa nesse sentido”, declara a diretora d Débora Presotto.
A HWSul, de Farroupilha, é prestadora de serviços em eletricidade e automação industrial e está em sua primeira feira internacional com a ideia de ver de perto as novidades em tecnologia que possam atender às demandas de seus clientes. “A forma como a missão é estruturada possibilita que tenhamos uma vivência intensa, para obter os melhores resultados da viagem”, avalia o sócio-proprietário da HWSul, Helisson Teles.
A empresa Cavaletti, fabricante de cadeiras profissionais de Erechim, à procura de conhecimento para agregar mais competitividade à companhia também participou do evento.“Queremos cultivar esse mercado na região norte do Estado, verificar aquilo é que aplicável por aqui”, declara o diretor-presidente, Mario Luiz Cavaletti.
Há três anos no mercado, a Doled, incubada na Universidade Regional do Noroeste do RS (Unijui), vai atrás de conhecimento de mercado. “Está no nosso plano de negócios iniciar as exportações de alguns produtos. A participação na feira veio no momento adequado”, comenta o sócio-proprietário, João Fernando Weber.
Além de conhecer as tendências internacionais em tecnologia, a fabricante de joias Zortéa, de Guaporé, visitou Hannover para fechar negócios. “Estamos em busca de questões bem específicas, como fornecedores de produtos para galvânica , retificadores e tecnológicas para tratamento de superfície”, informa o proprietário da companhia, Nilso Carlos Zortéa.
A DLR Automação, de Caxias do Sul, procurava parcerias comerciais e conhecimento sobre as tendências mundiais na área da indústria 4.0. “Já atuamos fortemente em segmentos como projetos de adequação à NR-12 e outras normas de segurança no trabalho, agora, trabalhamos para diversificar nossa linha de produtos”, relata o diretor da empresa, Rodrigo Dalongaro.
Especializada em vendas, compras e desenvolvimento de fornecedores em produtos e serviços, e sistemas de gestão da qualidade e produção, a Giaco Business Company (GBC), de Caxias do Sul, procurava inspiracão , especialmente, em relação à indústria 4.0. “Absorver experiências de outros mercados vai contribuir para qualificarmos nossos produtos e serviços”, opina o diretor Luiz Carlos Giacommeli.
A Gomasul Borrachas, de Bento Gonçalves, ainda não exporta, mas fornece itens para clientes que comercializam suas máquinas fora do Brasil. “Nossa ideia é conhecer as novidades que a indústria mundial oferece na nossa área, que possa ser aplicada à nossa realidade. Se possível, daremos início a relações comerciais de importação e exportação”, prevê o diretor da empresa Gilson Rigo.
A Matusa Madeiras, de Terra de Areia, tem a madeira de pinus como matéria-prima. A expectativa é encontrar o conhecimento avançado de tecnologias inovadoras, que, a curto prazo, possam integrar as indústrias da região.
A TDS Sistemas de Informação, de Bento Gonçalves, oferece sistemas de gestão para indústria. Na feira, o foco era de entender quais as movimentações estão sendo feitas na Alemanha, em relação à operação das indústrias dentro de um sistema 4.0. “Queremos analisar as aplicabilidades da indústria 4.0, além do que temos aqui, onde podemos chegar”, projeta o diretor comercial e de produtos da empresa, Fernando Toneser.
A feira de Hannover encerrou no dia 27 de abril.
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