Esta foto revela detalhes da arquitetura do antigo casarão onde funcionava a Concentração do Esporte Clube Cruzeiro,no bairro Teresópolis, em Porto Alegre.As pessoas que moravam nas proximidades ,frequentavam o local para fotografar tudo o que fosse possível registrar, já que os dias de vida do prédio estariam contados devido ao seu abandono,o que proporcionou aos invasores a ocupação da área e a derrubada de árvores centenárias como também do bambuzal que fazia parte da paisagem do bairro.Esta foto pertence ao álbum da família Bernardi,antigos moradores de Teresópolis.E lá estão:Olinda Bernardi, hoje com 94 de idade e muita saúde,Hercília,Terezinha,José Carlos e Ildefonso. As crianças frequentavam o local para brincar e subir nas árvores eram as atividades preferidas .Hoje,naquele cenário,resta apenas a velha figueira que sobreviveu talvez por sua grandeza e tamanho gigantesco. As outras menores foram abaixo sem dó e piedade ,com o uso de motoserras e facões.Eu lembro muito bem deste casarão e também costumava brincar e subir nas árvores, além de procurar frutas como amoras,araçás,pitangas e framboesas que cresciam abundantemente na região.Velhos tempos que não voltam mais...
Regina Lemos -Foto :Ulisses Bernardi
------------------------------------------------------------------------------------------------
Esse velho casarão povoou o imaginário infantil da época. Não apenas este, mas todos os velhos casarões do Bairro Teresópolis.Este porém era próximo ao Colégio Cruzeiro do Sul, amado educandário que fechou suas portas em 2003.
ResponderExcluirRegina Lemos estudava lá e eu também, então dividimos as mesmas lembranças.
Regina nunca foi comum.Uma pessoa querida e simples. Cheia de talentos e nenhuma vaidade.
Ao reencontrá-la,mais do que nunca, tive a certeza disso.
Não é de muito tempo que descobri o "Casarão de Teresópolis" e faz menos tempo ainda que fiquei sabendo de várias histórias a respeito dele. Nunca morei nesse bairro, morei na Glória, ali perto, e a Av. Teresópolis é passagem para a zonal sul onde hoje vivo. Sempre que passo defronte ao Casarão sinto um certo fascínio por aquela arquitetura em madeira, atualmente meio camuflada. Um misto de mistério e nostalgia. Gostaria de tê-lo visto no auge. Seria interessante que alguém se interessasse pela causa e quem sabe tombasse aquele marco histórico da paisagem do singelo bairro Teresópolis.
ResponderExcluirWalson Carpes